REVIEW DE GREEN LANTERN: EMERALD KNIGHTS
O Review de hoje será sobre a 2ª aventura do Lanterna Verde Hal Jordan, “Green Lantern: Emerald Knights” (Lanterna Verde: Cavaleiros Esmeralda) lançado 07 de junho de 2011, o longa foi o 11ª filme animado lançado sob o selo “DC Universe Animated Original Movies” e trás uma antologia de contos com membros da Tropa dos Lanternas Verdes, incluindo Abin Sur, Laira, Kilowog e Mogo.
Embora apresente alguns personagens, inclusive com os mesmos designs e estilos de animação dos personagens que já havíamos vistos no longa “Green Lantern First Flight“, a trama não é uma sequência direta. Aqui o Hal já é um Lanterna veterano, enquanto o Sinestro ainda é um respeitável e honrado membro da Tropa, algo que obviamente não poderia ser possível após os acontecimentos do primeiro longa.
A principal característica do roteiro é que ele trás uma nova abordagem, unificando os vários contos sob uma história abrangente e vinculada, empregando o mesmo estilo de animação por toda a animação, mesmo todas as histórias tendo diretores e roteiristas diferentes, que incluíam pessoas como Lauren Montgomery, Christopher Berkeley e Jay Olivia.
Então, o que temos é um conjunto fantástico de histórias, contadas pelo Jordan, à uma nova recruta chamada Arisia Rrab, que admite não está com fé em suas habilidades, enquanto eles estão na fila para recarregarem seus Anéis de Poder, ele conta a história do jovem escriba Avra, que se tornou o primeiro Lanterna Verde a conseguir fazer um constructo de luz utilizando sua Força de Vontade. No segundo encontraremos o recruta Kilowog e veremos seu pesado treinamento sob o comando do Sargento Deega, já o terceiro mostra a Lanterna Laira retornando ao seu planeta natal, e no quarto finalmente descobrimos o motivo do Lanterna Mogo não se socializar com o restante da Tropa.
Neste ponto, o Sinestro assume e conta para a Arisia uma história de Abin Sur, de quando ele descobriu a Profecia sobre “A Noite Mais Densa”, porém mal Sinestro termina sua história, a Tropa sofre um ataque ataque em grande escala de dentro do sol, que está sendo utilizado como um portal entre os Universos de Matéria e Antimatéria, ataque esse causado por um antigo inimigo dos Guardiões, um membro ancestral da raça dos Guardiões, chamado Krona.
O ataque consistia em um enorme exército de Demônios das Sombras (semelhantes aqueles visto na Mesa-Saga Crise nas Infinitas Terras), o resultado foi a morte de vários Lanternas Verdes. Em decorrência dos ataques os Guardiões iniciaram uma evacuação completa do planeta Oa, transportando toda a biblioteca e Bateria Central para o planeta vivo Mogo.
O resultado é que toda a Tropa utiliza seus poderes para empurrar o próprio planeta Oa, agora vazio, em direção ao corpo gigantesco do Krona, em contrapartida, o vilão envia mais Demônios das Sombras, que matam ainda mais membros da Tropa, até que o próprio Mogo chega para ajudar seus companheiros, conseguindo destruir Krona e respectivamente o próprio Oa.
Em decorrência, Mogo concorda em se tornar a base temporária da Tropa dos Lanternas Verdes até que os Guardiões providenciem um outro planeta para servir como sua base, enquanto uma surpresa Arisia passa a integrar um dos novos verbetes no Livro de Oa por sua grande engenhosidade.
Curiosidade:
Duas das histórias (“Mogo Doesn’t Socialize” e “Abin Sur”) foram baseadas em roteiros escritos para HQs da DC, pelo Alan Moore, que não é creditado por ter uma política permanente de não permitir que seu nome seja usado quando suas histórias são adaptadas para outras mídias.
O longa “Green Lantern: Emerald Knights” recebeu uma recepção de mista para positiva pela crítica, de acordo com Joey Esposito, do IGN, o longa tem um excelente visual, dublagem e sequências de ação, porém fez algumas criticas a trama e caracterização, ele alegou que sentiu que era difícil se conectar emocionalmente com os personagens, e afirmou que “Cavaleiros Esmeralda” foi melhor assistido por fãs que já fossem conhecedores das HQs dos Lanternas Verdes.
Já o critico Jamie Rich, em uma análise para DVD Talk também elogiou a animação e as sequências de ação, ele também recomendou o filme para ” os verdadeiros fãs dos Lanternas”.
Por outro lado, Alan Kistler do Newsarama chamou o longa de “um recurso sólido que deve ser apreciado por qualquer fã do Lanterna Verde, bem como qualquer um que não sabe nada sobre os quadrinhos e quer aprender”. Por fim Joseph Szadkowski, critico do The Washington Times elogiou as decisões de design tomadas na produção do filme e, especificamente, chamou a luta entre Laira e seu pai de uma das melhores sequências animadas de combate corpo a corpo que ele já tinha visto.
“Green Lantern: Emerald Knights” deve um ganho de cerca de um pouco mais de três milhões de dólares resultado das vendas domésticas de DVDs e cerca de mais de dois milhões de dólares em vendas domésticas de Blu-ray, resultando em um lucro total de mais de cinco milhões de dólares em vendas de Home Videos.