REVIEW DE BATMAN & SUPERMAN: BATTLE OF THE SUPER SONS.

Por Josélio Bezerra.
Para os assinantes do Serviço de Streaming HBO Max já se encontra disponível o longa animado “Batman & Superman: Battle of the Super Sons” (Batman & Superman: Batalha dos Super Filhos), longa lançado no mercado americano no dia 07 de outubro de 2022, produzido pela Warner Bros. Animation, sob o selo do DC Universe Animated Original Movies.
O longa é o 46ª lançamento dos filmes originais animados do Universo DC e o primeiro totalmente produzido animação CGI. A produção conta com roteiro de Jeremy Adams e direção de Matt Peters, tendo os astros Jack Dylan Grazer e Jack Griff dublando o Jonathan “Jon” Kent e Damian Wayne, respectivamente. O longa nos mostra a primeira aventura dos herdeiros dos dois Super-Heróis mais conhecidos de todos os tempos… Batman e Superman
Acompanhamos a saga do Jonathan Kent, filho da dupla de repórteres Clark Kent e Lois Lane, durante o inicio da história, conseguimos entender suas frustrações por não ter seu pai tão presente em diversos momentos importantes para ele, já que eles ainda não contaram para seu filho a verdade sobre o seu pai. No entanto a partir do momento em que o Clark revela o motivo de sua ausência, é totalmente plausível a emoção do Jon ao saber que seu pai é o mais poderoso e famoso Super-Herói do mundo, e também a descoberta de seus poderes.
Do outro lado da equação, temos o co-protagonista do filme, o jovem Damian Wayne, filho do Bruce Wayne. Com menos tempo de tela, o Damian é retratado de forma diferente: ele já atua como Robin, demostrando ter personalidade bem complicada, e diferente de Jon, oriunda da criação que ele teve de sua mãe Talia e seu avô, um dos principais inimigos do Batman, o Ra’s Al Ghul, Damian possui uma visão mais “fria & cruel” do mundo a sua volta, essa maneira do Damian ver o mundo serve como uma contraparte perfeita para toda criação de “Bom Mocismo” e “Escoteirismo” que o Jon recebeu dos pais.
As versões do Superman e do Batman são bem valorizados pelo roteiro, principalmente o Homem de Aço, além de vermos como é a relação entre o Clark e seu filho, temos alguns momentos interessantes de seu relacionamento com a Lois Lane, e dos três como uma família.
Já o Cavaleiro das Trevas ganha uma cena de apresentação bem legal, onde ele enfrenta o Pinguim e seus capangas, e a partir daí, se torna peça fundamental na trama. Já os demais membros da Liga da Justiça tem pouquíssimas cenas no longa e praticamente não tem falas.
Os traços da animação são simples e bonitos. O início é bem colorido, com cores fortes e vivas, que trabalham bem a sensação de leveza junto com a trama. Conforme a história avança, a coloração vai mudando, principalmente após a aparição do vilão Starro, com tons mais escuros.
Durante pouco mais de uma hora, vemos a nova dupla formada pelos filhos de Os Melhores do Mundo, que estarão encarregados de salvar de salvar seus pais, tornando-se os super-heróis que deveriam ser. Embora o Jon e o Damian não se entendam de primeira, assim como o Superman e o Batman, eles têm uma longa e dura batalha pela frente, salvar a Terra de uma ameaça alienígena iminente, causada pela Estrela conhecida como Starro. A base central da trama é uma verdadeira corrida contra o tempo onde os Super Filhos devem colocar suas diferenças de lado e formarem uma aliança com o intuito de impedir essa invasão.
PEQUENA ARÉA DE SPOILLER.
Uma das coisas que me agradou nesse longa foi os vários Easter-Eggs que remetem á filmes e HQs da DC, como o Anel de Kryptonita, que o Lex usou nas HQs, durante a fase do John Byrne e que o Superman entregou ao Batman, para o caso dele ter a mente dominada. Outro ponto é a Fortaleza da Solidão, com uma aparência similar a versão apresentada no longa “Superman: The Movie” de 1978.
E não fica só no visual da casa do Homem de Aço, durante o dialogo entre os Super Filhos e a IA (Inteligência Artificial) do Jor-El, é citado que os Cristais da Fortaleza contem todo o conhecimento das “28 Galáxias conhecidas”.
Já no inicio do filme, presenciamos a destruição de Krypton, também semelhante ao visual utilizado pelo Byrne, a nave do Superman é similar ao visual original de 1938, um foguete vermelho e azul com aparência similar a um míssil.
Já na cena em que o Superman está voando com o Jon, eles passam perto de um avião, onde uma menina vê os dois e puxa a mãe para mostrar, no entanto eles já não estavam mais ao lado do avião. A cena nos remete, novamente, ao longa de ’78, onde a pequena Lois vê um rapaz (Clark) correndo mais rápido que o trem onde ela estava, ela tenta mostrar aos pais e acontece o mesmo que a menina na aeronave.
O longa animado “Batman and Superman: Battle of the Super Sons” conseguiu acertar em desenvolver seus personagens centrais e também dar destaque a alguns coadjuvantes, mesmo deixando de lado os outros, que também são bem importantes.
A produção acertou em nos mostrar uma visão positiva e otimista de seus Super-Heróis, além de pequenas participações de personagens populares que caíram muito bem na história.
A recomendação é prepare uma pipoca, pegue um refrigerante gelado, sente-se no sofá (ou deite-se na cama), abra seu Streaming e se divirta com esse encontro dos Super Filhos.
PS: A sequência com o Krypto, na Fortaleza da Solidão, é uma das minhas preferidas do longa,
Nota: 10.

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  • Leonardo Vieira

    Agora estou bastante curioso para assistir essa animação!!!

    • Joselio Bezerra

      Oi Leo, obrigado pela visita.

      Pode assistir sem receio de ser ruim, esse foi um dos melhores longas animados da DC que vi nos últimos tempos.

      Um grande abraço!