Setor 2814 #19 – Mulher-Maravilha – O Filme

First!

Olá boa tarde. Primeiramente, obrigado pelo podcast.
Gostei muito do filme, assisti três vezes no cinema. O filme teve um uso muito eficiente do slow motion demonstrando a graça, o poder e a beleza os movimentos de ataque das amazonas. O mesmo se aplica a própria Mulher Maravilha somando o fator força e velocidade sobre humanos (na verdade, divinos).
Toda a sequência da trincheiras ou da “Terra de Ninguém”, foi um grande momento de definição da personagem, combinando o crescente sentimento de indignação da Diana, pautado pela música que vem crescendo até o momento que ela se torna de fato a Mulher Maravilha se elevando das trincheiras e desviando os disparos das tropas alemãs com os braceletes e o escudo (uma cena muito bem executada e carregada de muito simbolismo). Tudo se segue a sequência das trincheiras, passando pelo enfrentamento direto das tropas alemãs, como repito, o uso muito eficiente do slow motion nas sequências em a Mulher Maravilha luta.
Quanto ao terceiro ato ou de conclusão do filme, também não tenho do queixar. Desde o momento em que ela se revolta pelo assassinato em massa dos habitantes da vila que acabara de salvar, passando pelo confronto general Ludendorff (e por consequência, a morte deste). O tão criticado confronto final com Ares, gostei também, onde apontam um exagero de pirotecnia e demonstração de poderes, numa escala que destoaria do restante do filme, vejo uma representação que se fez necessária do nível de poder de dois seres divinos/mitológicos. Minha única ressalva seria de refinar o visual da armadura de Ares, não sei seria uma limitação de orçamento/tempo, ou é trata de uma questão de roteiro pelo Deus da Guerra converter materiais disponíveis em uma armadura.
Quanto a questão do motivo da decepção da Mulher Maravilha e seu afastamento da humanidade, creio que a própria resolução da primeira guerra mundial causou isso na Diana: uma Alemanha derrotada, humilhada, pagando os espólios de guerra, as compensações financeiras ao vencedores, a população numa situação de penúria com o dinheiro valendo mais como papel velho do que moeda corrente. Uma situação que levaria ao facismo/nazismo e anti semitismo, que levaria a Mulher Maravilha a perceber que era inútil lutar para defender, proteger a humanidade. E duvido que entrem num terreno tão espinhoso como esse para ser abordado no cinema.
Desculpe pelo tamanho do comentário, mas queria comentar o cast e agradecer pela produção do mesmo. Obrigado e boa noite.

Amei, e gostei de algumas soluções do roteiro. essa do Ares matar os outros deuses tinha um pouco de terra 2 sociedade, os deuses estão mortos e ela é a última deusa. Amei toda a dinamica hipólita/ Antíope e isso fez da Diana o personagem mais bem construido da franquia até agora! o Chris Pine foi uma grata surpresa! pena que eu gostaria que ele fosse um lanterna ( Hal ou Guy).mas deu o tom o romance e tudo. de um a Dez é nove.

Alguém pensou em Xena quando as amazonas faziam suas acrobacias?

Ares fez um discurso de Lúcifer… e provavelmente matou os deuses! agora veja que ela é a última deusa sobre a terra ( mas eu acho que se a segunda guerra não ressuscita o Ares, nada mais o fará!). e isso mostra também outra motivação para a Diana retornar quando o miserável e o morcego estão de treta.

E ela salvou a vida do Trevor. porque estavam cogitando é matar ele mesmo.

Fala pessoal!
Mais uma vez, um excelente Cast! Eu gostei muito do filme, até algumas soluções simples de roteiro que eu vi algumas pessoas criticando do filme eu gostei demais, pois valorizaram muita a historia, e principalmente a personagem. Concordo com vocês, eu queria ter visto mais da mitologia e da ilha, mas entendo que não era possivel por causa da duração do filme, mas é para isso que tem as sequencias né?
E pasmen! Carol cantando a musica tema da WW foi muito engraçado Hehe
Parabens pelo 1 ano de Cast, que venham muitos e muitos anos, continuem com o excelente conteudo e muito sucesso a todos voces!